Livros versus Tv #35

The Book Thief ou melhor dizendo, A Rapariga que Roubava Livros foi a mais recente adaptação que vi. Eu adoreiiiiii este livro, é um dos meus livros favoritos de todo o sempre e por isso já sabia que ver este filme ia ser uma experiência com um peso especial. Não é todos os dias que um dos nossos livros favoritos é adaptado para o ecrã e as expectativas são sempre muito grandes.
Mas tinha a esperança de gostar e foi isso mesmo que aconteceu. Se pudesse descrever o filme numa palavra seria intenso. Intenso porque os cenários estão todos muito bem escolhidos, os personagens têm todos uma dimensão trágica mas ao mesmo tempo apelativa e é impossível que o espectador não crie empatia com os personagens. Não só por estarmos a falar do período da Segunda Guerra Mundial, que é sempre uma temática pesada e emocional, mas porque o filme tem uma qualidade de discurso e visual bastante intensa.

É verdade que o filme não teve o mesmo impacto para mim do que o livro teve. Quando acabei de ler este livro parece que tive uma epifania e a leitura deste livro teve um grande impacto em mim. Apesar de ter gostado imenso do filme, não posso dizer que tive a mesma experiência. Claro que há cenas extremamente tocantes que puxaram muito pelas minhas emoções (especialmente o final) mas… se tiver que comparar o livro, este último tocou-me muito mais.

Não obstante, tenho que dar os meus parabéns a todo o cast porque está aqui um trabalho monstruoso e um que valeu a pena ver nas salas de cinema.

(imagem retirada daqui)

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