O Terceiro Gémeo

O Terceiro Gémeo é o primeiro livro que leio do autor Ken Follet. Muitos de vós podem a este momento perguntar para dentro “como é que é possível?”, mas a verdade é que as obras deste autor nunca exerceram um grande fascínio sobre mim. No entanto, esta sinopse fez-me tentar a minha sorte e foi com agrado que arrisquei. 
Esta obra foi publicada pela primeira vez em 1996 e este facto fascinou-me durante toda a leitura. A primeira coisa que poderia dizer sobre este livro é que mesmo já contando com 15 anos de idade, é um tema que continua a ser importante e não deixa também de ser algo polémico, na minha opinião. 

A história base deste livro é intrigante, no mínimo. Jeannie Ferrami é uma jovem cientista no início da sua carreira de professora numa universidade de renome situada em Baltimore. A sua especialidade é o estudo de gémeos que foram educados por pais diferentes, ou seja, tiveram cada um deles, uma vida à parte do gémeo. 
No entanto, Jeannie não está interessada em estudar apenas e só este tipo de gémeos. O que ela quer perceber e analisar são gémeos em que um deles é criminoso e o outro é um cidadão respeitador da lei. Ela quer descortinar o que é o factor decisivo para os caminhos dos gémeos serem tão diferentes: se é a genética, se é a educação e a vivência de cada um dos gémeos. 
A pesquisa da cientista revelava-se altamente promissora, até que descobre 2 gémeos muito especiais. Na superfície, tudo indica que são gémeos verdadeiros, mas estes nasceram com meses de diferença e não foram gerados pela mesma mãe. A partir deste ponto, Jeannie com a ajuda de Steve Logan, um dos gémeos, vai tentar perceber que espécie de mistério é que ela descobriu inadvertidamente.

Confesso que o livro foi uma surpresa muito agradável. Não estava de modo nenhum à espera de um livro tão desafiador e tão envolvente, pelo que a estreia com o autor revelou-se uma experiência a repetir. Com tantos livros que o autor já tem publicados, a escolha torna-se difícil mas foi com imenso prazer que li esta obra. Gostei da escrita e do enredo. Este último toca em assuntos algo polémicos, como já disse, mas são temáticas que convidam à discussão e à reflexão.

Uma obra para reler e um autor para explorar com atenção.


   

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