Aside

Novas experiências

Olá a todos!

Nem acredito que no entretanto já passaram 5 anos desde o último post que escrevi no Labirinto. O tempo passa a correr. Estou a escrever-vos para vos dizer que nestes 5 anos que passaram continuei a ler muito e a escrever sobre o que lia. Apenas não o fiz num blogue. No entanto, este ano voltei a ter necessidade de escrever mais – não apenas sobre os livros que leio, mas sobre as experiências que vivo, as viagens que faço e outros temas que me interessam sem me sentir “limitada” apenas às leituras que leio. É verdade que continuo a escrever maioritariamente sobre leituras, porque essa é uma das maiores paixões da minha vida e, por ser uma constante nos meus dias, não poderia deixar de a mencionar.

No entanto, a vida tem uma energia dinâmica, outros interesses tornam-se mais evidentes e seria tonto não aproveitar a oportunidade de escrever sobre todos e quaisquer interesses que surgem. Por isso mesmo, estou agora a dedicar o meu tempo a um outro blogue que criei chamado one chapter at a time.

O meu novo blogue é muito diferente do Labirinto dos Livros, portanto poderá não interessar a todos vocês que seguiam o meu trabalho neste blogue. No entanto, se quiserem seguir o meu novo formato, são mais que bem vindos.

Até já!

Não me vou estender muito. Quero apenas expressar a minha vontade de parar com o blogue. Não sei se será uma paragem absoluta ou se temporária, mas a verdade é que já não sinto o mesmo estímulo para publicar as minhas opiniões literárias como antes fazia. Já há mais de um ano que o blogue tem tido altos e baixos, por um ou outro motivo. Por não ter sempre tempo para o actualizar, por estar desmotivada, por nem sempre me apetecer escrever opiniões aos livros. Por sentir falta de interacção que essa também tem sido quase inexistente, quando antes não o era. Às vezes é mais fácil para mim dar uma opinião mais curta no portal goodreads e tenho satisfeito assim a minha vontade de opinar sobre os livros que leio. Já há algum tempo que sinto que um blogue só e apenas de livros não é bem aquilo que me define neste momento da minha vida. Quero algo mais abrangente (sem nunca esquecer os livros) mas quero algo que cubra mais interessantes.
Não sei se me sentirei sempre assim, mas para já – neste momento da minha vida – sinto que o Labirinto já não se identifica completamente comigo. Vou fazer uma pausa e ver o que o meu querer me diz ao ouvido.

Férias em Saint-Tropez

 

Numa villa em St. Tropez, no sul da França, cinco turistas que não se conhecem – todos eles a fugirem da sua vida do dia-a-dia – veem-se reunidos à força no pequeno Hotel dos Sonhos. Chez Violette parecera ser o refúgio perfeito para o detetive privado Mac Reilly e a sua namorada/parceira, Sunny Alvarez, e para os seus cães Pirate e Tesoro. Sunny chega primeiro e descobre que foram enganados, juntamente com várias outras pessoas que julgaram estar a alugar aquela elegante casa na Riviera francesa. De repente e de forma inesperada, são forçados a solucionar um crime e a desvendar um homicídio, tendo como pano de fundo a soalheira e glamorosa Saint- Tropez.

ISBN: 9789897260490 – Quinta Essência (Leya) / 2013 – 505 páginas


Este é o segundo volume do quarteto Mac Reilly publicado pela Quinta Essência. O primeiro livro deste conjunto (De Malibu, Com Amor) foi uma leitura agradável mas nada de extraordinário. Com mistério e romance, acompanhámos as aventuras de Mac Reilly e companhia por Malibu e também por França. Agora, Mac Reilly e Sunny voltam para desvendar mais mistérios, desta feita na exótica e irresistível cidade de Saint-Tropez, lugar tão desejado pelas celebridades e milionários de todo o mundo. 
Por já conhecer os livros da autora, já sabia bem o que esperar e o livro correspondeu exactamente às expectativas que tinha para ele. Mais uma vez, a autora apresenta-nos uma narrativa agradável, leve e fácil de ler. Com uma escrita simples, acorda a nossa imaginação com as suas belas descrições dos lugares idílicos onde acontecem as suas aventuras ficcionais e deixa-nos água na boca com as pratos gourmet e não só de que os nossos personagens desfrutam. Esta é para mim o grande ponto a favor destes livros. A autora nunca desilude com os seus cenários. 
Os mistérios são sempre interessantes e dão acção e movimento ao enredo e os romances, esses, uns são melhores que outros. No caso deste livro onde os protagonistas são Mac e Sunny, devo dizer que é dos romances mais fracos da autora. Não consigo perceber esta relação e para mim, falta-lhe sentimento e intensidade. A posição de Mac e Sunny quanto ao casamento é ridícula: Mac diz que Sunny é a mulher da vida dele, mas não quer casar e Sunny insiste em querer casar (nunca percebi esta obsessão com o casamento, que triste, parece que só se sente realizada na sua vida se conseguir que o homem lhe meta o anel de casamento no dedo). Por este e por outros factores, não consigo ligar-me com este casal como seria desejável. Tirando esta problemática acho que eles são um casal com todo o potencial, mas a autora estraga o panorama com toda esta insistência irritante no matrimónio. 
Este livro tem vários mistérios interligados que são interessantes q.b.. É verdade que não me deixaram muito ansiosa para descobrir quem era o culpado (ele era assustadoramente óbvio) e que a autora demorou a desenvolver o assunto mas ainda assim, foram muito curiosos de se ler. 
Já nos romances, este livro foi uma embrulhada. Além da confusão que a relação entre Mac e Sunny constituí, os outros romances que se desenvolveram foram tão pobres, tão pobres que fiquei com défice de romantismo a ler o livro. Acho que em vez de esticar tanto o desenvolvimento do mistério, a autora deveria era ter explorado melhor as relações e os problemas pessoais dos outros personagens, dar-lhes mais profundidade psicológica. Assim parece que acabou por juntar os personagens porque era conveniente. 
Este livro não vai ficar na minha memória como um dos melhores da autora, mas gosto sempre de ler os seus livros pelo factor de entretenimento. E pelas viagens que ela me ajuda a realizar. Quero ler os outros dois volumes deste quarteto. 

A Pérola

Baseada num conto popular mexicano, “A Pérola” constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo tão contraditório em que vivemos. É, assim, a história comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu… levando com ela os sonhos bons e maus que representava, mas é também a história de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos.

ISBN: 9789897110023 – Livros do Brasil / 2011 – 104 páginas


A Pérola é um breve conto, super intrigante e uma narrativa que representa uma parábola para a vida de todos nós (como o próprio autor menciona no início do texto). Conta-nos a história de um casal indígena que sobrevive da pesca para criar uma vida e vive de forma simples e despretensiosa com especial atenção às tradições da sua cultura, a história de um casal que encontrou a sorte e que se viu empurrado para uma realidade com a qual não conseguiu lidar. A aldeia onde vivem Kino e Juana é um círculo muito fechado que se mantém distanciada da cidade e dos habitantes que lá constroem as suas vidas tão diferentes desta comunidade índia. Por isso mesmo, a boa-nova que Kino acabou de encontrar a maior pérola já vista nas redondezas não demora muito tempo a espalhar-se pelos cantos da população. Toda a gente quer saber o que Kino irá fazer agora que é um homem imaginavelmente rico. As ambições de Kino são nobres mas ainda assim, esta pérola acaba por trazer a desgraça à vida do casal. 
Kino, não habituado às atenções começa a ter receio que lhe roubem a sua pérola antes de a conseguir vender e acaba por se tornar desconfiado de tudo o que rodeia – até da própria mulher. Até que ponto a vida desta pequena família muda para protegerem a nova vida que podem conquistar através da descoberta desta pérola? Será a pérola um presente abençoado ou uma maldição disfarçada? 

Esta novela, em tão poucas páginas, acaba por nos fazer reflectir até que ponto é importante e fundamental defender a sorte inesperada, mesmo que esta implique a destruição de tudo aquilo que conhecemos: as nossas amizades, a confiança nas pessoas que nos rodeiam e até o nosso lar e a vida que até aí conhecíamos. Faz-nos pensar em como o carácter pode ser falível, em quanto uma pessoa pode mudar se deixar que a riqueza o transforme de uma pessoa digna para um monstro sem escrúpulos. E ainda mais, faz-nos pensar na grangrena que o capital instala nas mentes humanas, naquele sussurro tentador da prosperidade e do poder. Como corrói as entranhas morais das nossas personalidades. Como nos transforma em seres primitivos, desesperados por proteger esse poder que é como uma droga. 

Adorei esta narrativa de John Steinbeck que é tão provocadora, tão desestabilizadora e com um impacto inegável.  

(Obrigada à Catarina pela sua belíssima recomendação!) 

For it it said that humans are never satisfied, that you give them one thing and they want something more. And this is said with disparagement, whereas it is one of the greatest talents the species has and one that has made it superior to animals that are satisfied with what they have.

Não Abras os Olhos

David Gurney sentia-se quase invencível… até que esbarrou com o assassino mais inteligente que alguma vez teve de enfrentar.
Duas semanas é o prazo que Dave Gurney – inspetor de homicídios recém-reformado da Polícia de Nova Iorque e protagonista do primeiro romance de John Verdon, Pensa Num Número – se impõe para resolver um caso intrigante que lhe chega às mãos: uma jovem noiva é decapitada durante o copo-d’água, rodeada por centenas de convidados. Não há testemunhas, arma do crime ou qualquer pista do assassino. Um desafio ao qual é impossível resistir. Mas a que custo?
Todos os indícios apontam para o novo jardineiro, um homem misterioso e conturbado, mas nada se encaixa – nem o motivo, nem a ausência da arma do crime e, acima de tudo, o cruel modus operandi. Deixando de lado o óbvio, Gurney começa a ligar os pontos longe de imaginar que está prestes a travar uma batalha épica com o pior dos inimigos, um sádico implacável, que não hesitará em arrastá-lo para a beira do precipício e, pior… à sua mulher, Madeleine.

ISBN: 9789720044167 – Porto Editora / 2012 – 554 páginas

 


Este é o segundo volume da série de policiais Dave Gurney. O primeiro volume (Pensa num Número) foi um verdadeiro abre-olhos, no sentido em que me abriu os olhos para um novo talento no universo de literatura policial. Foi um livro intrigante, com uma escrita verdadeiramente viciante e que me deixou com imensa vontade de conhecer melhor os trabalhos deste escritor que tanta sensação tem feito. 
Não Abras os Olhos começa com uma premissa tão ou mais intrigante que a do livro anterior. O autor tem uma imaginação incrível e explora muito essa vertente na construção do seu enredo e dos crimes. Também explora com grande dedicação a vertente psicológica dos seus assassinos e igualmente do homem que tanto sofre para resolver estes puzzles perigosos. 
Apesar de existir um consenso que este segundo volume é ainda melhor que o primeiro, eu reservo o meu julgamento quanto a esse ponto em particular. Acho que estão ao mesmo nível, este segundo volume melhor no desenvolvimento do caso, mas pior no que toca à vertente pessoal. Na verdade, embora tenha gostado muito de ler este volume e acompanhado mais aventuras do Dave, não posso dizer que este livro me tenha conquistado de forma irremediável. Mas uma coisa é certa, este escritor sabe muitíssimo bem como escrever um bom policial e no fundo é isso que me interessa. 
As coisas boas que se podem encontrar neste livro podem ser reunidas em poucas palavras: boa escrita – o que faz com que esta seja uma leitura compulsiva -, um enredo muito bem construído, personagens bem exploradas e a possibilidade de poder conhecer mais sobre a vida pessoal deste investigador tão misterioso e com uma personalidade tão complexa que chega a ser frustrante. Não há muito mais que se possa pedir deste policial.
Para mim, esta leitura não resultou a cem por cento por dois factores: o facto de ter suspeitado logo desde início de uma pessoa e ter sido essa exactamente que cometeu o crime (o factor surpresa não foi por aí além) e segundo porque acredito que o autor tenha exagerado um bocadinho na complexificação da personagem de Dave. Percebo que ele seja um investigador com os seus problemas e que circunstâncias passadas o tenham deixado  com várias situações para resolver, pendentes de uma paz interior que este não consegue encontrar em lado nenhum, nem na resolução dos mistérios com que se depara. Prova disso, o autor passou este livro sempre a bater na mesma tecla e nessa vertente pessoal, este segundo livro não mostrou nenhuma evolução quanto ao anterior. Como diz o povo, o que é demais enjoa e creio que este livro teria ganho muito se o autor não estivesse sempre a insistir no quão complicada a relação com o Dave e a mulher é e no quão complicado é o Dave sentir-se como um indivíduo normal e no pouco esforço que ele faz para realmente encontrar o equilíbrio interior de que precisa para poder viver. 
De qualquer forma, não coloco de parte a leitura do terceiro livro que já foi publicada pela Porto Editora (e que com muita pena minha modificaram o estilo das capas do qual eu tanto gostava). Espero deliciar-me em breve com o próximo volume desta série que ainda tem tanto para nos oferecer. 

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Percy Jackson e o Último Olimpiano

O aguardado desfecho da premiada série de fantasia «Percy Jackson e os Olimpianos».
Os mestiços passaram o ano inteiro a preparar para a batalha contra os Titãs, sabendo que a vitória é pouco provável. O exército de Cronos está mais forte do que nunca, e a cada novo deus ou mestiço que é recrutado, o poder de Cronos aumenta cada vez mais.
Enquanto os Olimpianos lutam para travar o monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova Iorque, onde o Monte Olimpo quase não tem vigilância. Cabe agora a Percy Jackson e ao seu exército de jovens semideuses travarem o Senhor do Tempo.
Neste muito aguardado quinto e último livro da série best-seller «Percy Jackson e os Heróis do Olimpo», a profecia envolve o dia do 16.º aniversário de Percy. E, enquanto luta por travar o fim da civilização ocidental nas ruas de Manhattan, Percy enfrenta a terrível sensação de que, na realidade, está a lutar contra o seu próprio destino.

ISBN: 9789724622415 – Casa das Letras (Leya) / 2014 – 368 páginas


Chegada ao último livro da série Percy Jackson, tenho pena de me despedir. Foi uma viagem e tanto, porque desde o primeiro momento em que peguei nesta série nunca mais a larguei e por isso é com muita pena que tenho de dizer adeus aos personagens que me acompanharam nestas mil e uma aventuras mitológicas. O autor ofereceu-me muitos momentos bem passados nestes cinco livros que tiveram de tudo um pouco: acção, mistério, aventura, conhecimento e ainda romance.
Em todas as minhas opiniões desta série tenho feito sobressair (e sob pena de me repetir, peço desculpa por o ter de fazer mais uma vez) a escrita do autor e a forma tão inteligente e vivaz com que ele dá vida à mitologia grega num cenário contemporâneo. E de forma incrivelmente credível, devo acrescentar.
Este livro foi o clímax da série porque Percy celebra os seus 16 anos e é nesta altura que se espera que uma grande profecia se realize e claro, Percy, encontra-se no meio dessa profecia que pode ditar o final da mitologia grega como a nós conhecemos neste universo ficcional.
Este volume, por ser o último é ligeiramente diferente dos outros. Este livro é praticamente todo ele passado em cenas de batalha e de sobrevivência e há poucos momentos de stress-relief, ou melhor dizendo, há poucos momentos de descontracção. Está sempre algo a passar-se que necessita de atenção urgente. É um livro cheio de movimento e acção pelo que tem um ritmo de leitura muito rápido (neste aspecto, nada difere dos outros livros).
Por ser um livro decisivo, foi um volume que li com extrema avidez. Estava ansiosa para saber qual seria os destinos das personagens que tanto gostei de conhecer tal como Percy, Annabeth e Grover. É realmente incrivelmente difícil despedir-me deste trio maravilha.
Não estou desiludida com o final desta trilogia, muito pelo contrário. O final que o autor escolheu para esta saga fez-me sorrir e esperar pela possibilidade de mais.
Esta será daquelas séries que me vai deixar recordações muito felizes e posso igualmente dizer que quero ler mais livros deste autor, que é sem dúvida uma experiência a repetir.

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Percy Jackson e a Batalha do Labirinto

Percy está prestes a começar o ano letivo numa escola nova. Ele já não esperava que essa experiência fosse muito agradável, mas quando teve de enfrentar um esquadrão de líderes de claque tão esfomeadas quanto demoníacas, imediatamente se apercebeu que tudo podia ficar muito pior.
Neste quarto volume da série Percy Jackson, o tempo está a esgotar-se e a batalha entre os Deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, está cada vez mais próxima. Mesmo o acampamento dos meio-sangues, o porto seguro dos heróis, torna-se vulnerável à medida que os exércitos de Cronos se preparam para atacar as suas fronteiras, até então impenetráveis.
Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão numa jornada pelo Labirinto — um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas.

ISBN: 9789724620855 – Casa das Letras (Leya) / 2012 – 376 páginas


Este é o quarto e penúltimo livro da série de Percy Jackson. Durante estes últimos tempos tenho-me dedicado a esta série com uma paixão e uma dedicação incríveis. A verdade é que desde que me agarrei ao primeiro livro, não tenho conseguido parar e só parei mesmo quando acabei a série. A escrita do autor é tão viciante que é impossível mesmo parar de ler os seus livros. Em termos gerais, receio que não haja nada de novo que eu possa dizer sobre o livro. Este está estruturado à semelhança dos anteriores e a fórmula é exactamente a mesma. Contudo, o enredo vai avançando e desenvolvendo um pouco mais a cada volume que se lê. Além disso, Percy vai ficando mais velho e com mais responsabilidades. Conforme se aproxima dos seus 16 anos, mais peso nos seus jovens ombros ele tem.
Ainda assim, este volume retrata a jornada de Annabeth, Grover, Tyson e Percy pelo Labirinto com os muitos perigos que este esconde. É o Labirinto mais mortal de qualquer existência e aqueles que de lá conseguem sair, por vezes, não saem de lá com a sua sanidade mental intacta.
Este volume foi, de longe, o meu favorito na série (como já acabei a série, posso dizer isto com absoluta certeza). Não é que este livro seja fundamentalmente diferentes dos seus companheiros, porque não o é, mas de qualquer forma adorei esta ideia de uma demanda por um Labirinto. Senti-me como a Annabeth, fascinada pela criação deste Labirinto e pela sua estrutura, a forma como compreende os nossos pensamentos e se vai modificando e crescendo e tornando-se mais caótico.
De igual forma, também gostei imenso de conhecer a história por detrás do criador deste Labirinto e acho que o autor, como sempre, consegue trazer a mitologia antiga de forma à vida de uma forma maravilhosa que não só nos suscita a vontade de melhorar a nossa cultura geral mas também de aprofundar o conhecimento que temos da mitologia grega.
Nunca tinha encontrado uma série juvenil que me agradasse tanto e acho que a vertente mitológica e a escrita do autor é o grande forte nestes volumes todos.
Adorei o livro, continuo a adorar acompanhar as aventuras do Percy Jackson e companhia e fiquei delirante com a possibilidade de ler logo de seguida o volume que encerra esta série maravilhosa.
Com livros assim, sinto sempre alguma dificuldade em exprimir-me com muitas palavras mas o que interessa é que a viagem valeu mais que a pena.

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